O cinema é um espelho da história — e também um gesto de reconstrução. Neste 20 de novembro, celebramos as narrativas negras que atravessam fronteiras, reafirmando a força da ancestralidade e da criação como formas de resistência. Abaixo os cinco filmes selecionados pela equipe do MuseCom.
Njinga – Rainha de Angola | ANG | Direção: Sérgio Graciano | 2013
Sinopse: Baseado na história real de Nzinga Mbande, a rainha guerreira de Ndongo e Matamba, que resistiu à colonização portuguesa no século XVII.
Negrume | BRA | Direção: Diego Paulino | 2020
Sinopse: Um curta poético sobre um jovem negro e sua relação com a cidade, o corpo e o medo. Uma narrativa potente sobre presença, invisibilidade e resistência.
Hyènes | SEN | Direção: Djibril Diop Mambéty | 1992
Sinopse: Uma mulher rica retorna à sua aldeia natal para se vingar daqueles que a traíram no passado. Alegoria ácida sobre capitalismo, desigualdade e poder.
Timbuktu | MAU | Direção: Abderrahmane Sissako | 2014
Sinopse: Em uma cidade ocupada por extremistas islâmicos, os habitantes lutam para preservar sua dignidade e cultura. O filme reflete sobre intolerância e resistência no Sahel africano.
Rafiki | KEN | Direção: Wanuri Kahiu | 2018
Sinopse: Duas jovens quenianas se apaixonam em meio à repressão social e política. O filme celebra o amor e a liberdade, desafiando tabus em um contexto de conservadorismo.